Na sequência da apresentação do Relatório da Estrutura de Missão para a Capitalização das Empresas, o seu Presidente, José António Barrros, deu uma entrevista de fundo ao Público.
Em destaque:
— Pretendem incentivar a participação das PMEs no mercado de capitais. Mas já existe um segundo mercado, a Alternext, com apenas duas empresas. É mudando os custos que isso vai mudar?
“É a simplificar, a descomplicar. Admitimos que a CMVM vai ter de fazer algum trabalho, que o Código de Valores Mobiliários terá de ser revisto. É muito complexo quando falamos de pequenas empresas. Mas não se pretende aliviar a exigência da transparência. Pelo contrário. Podemos simplificar as exigências de acesso, desde logo pelo prospecto, que é uma coisa complicada, tremenda. Outro aspecto são os custos, de entrada, de manutenção e de transacção em bolsa. Aqui é a Euronext que vai ter de fazer alterações.”
— E como é que a obrigam a baixar os custos?
“Terá de perceber que se não o faz. Qualquer dia não tem clientes emPortugal.OPSI20jásóéde 18. E o segundo mercado está praticamente vazio. É melhor ter uma óptica de longo prazo, baixando os custos de entrada
e de manutenção em mercado, e conseguir que um número significativo de empresas vá ao mercado de capitais.”
A entrevista completa está disponível aqui