Um conjunto de Associações ligadas ao sistema financeiro e ao mercado de capitais nacional, a saber, a Associação Portuguesa de Bancos (APB), a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), a Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado (AEM), a Associação Portuguesa de Analistas Financeiros (APAF) e a Associação Portuguesa de Empresas de Investimento (APC), procedeu ontem à celebração de um Protocolo de Cooperação que estabelece as bases da colaboração reforçada entre as seis Associações, com o objetivo de dinamizar o sistema financeiro português e a respetiva capacidade de resposta no apoio ao desenvolvimento, ao investimento e ao financiamento da economia nacional.

O Protocolo celebrado prevê a promoção de iniciativas conjuntas em áreas como:

  • o diálogo com os órgãos de soberania, autoridades públicas, os órgãos de regulação e supervisão e outros stakeholders
  • a dinamização do investimento e financiamento da economia
  • governance e boas práticas das instituições e dos agentes que atuam no sistema financeiro
  • a investigação e a educação financeira
  • a promoção e divulgação de informação e de posições comuns
  • a cooperação com entidades dos países da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP)

 

A assinatura deste Protocolo, e a inovadora iniciativa de cooperação reforçada que o mesmo lança, tem por base a convicção das várias Associações subscritoras de que a estabilidade do sistema financeiro e o seu desenvolvimento constituem condição essencial para apoiar uma estratégia de crescimento, de investimento e de criação de emprego do nosso país.

O Protocolo agora celebrado adquire ainda especial relevo no atual contexto de mudanças profundas do sistema financeiro, tanto quanto à sua arquitetura como em relação aos modelos de negócio, às regras e aos paradigmas de supervisão que o enformam, a par com novos desafios, como é o caso da resposta ao Plano de Investimento para a Europa, e que justificam um diálogo e comunicação permanentes entre todos os agentes do sistema financeiro, com destaque para as Associações subscritoras.

A AEM congratula-se com a concretização desta iniciativa sem precedentes em Portugal, para a qual contribuiu desde a primeira hora, e em cujos trabalhos colocará todo o seu esforço e empenho ao serviço das empresas cotadas e do mercado nacional.

 

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